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Este microbook é uma resenha crítica da obra:
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 9788543102962
Editora: Editora Sextante
Você já sabe falar. Use diante do público o mesmo vocabulário, o mesmo ritmo da fala e a mesma gesticulação que utiliza no seu dia a dia. Para aprender a conhecer sua própria comunicação, eis o que você pode fazer:
Lembre-se que é de fundamental importância investir nas suas próprias habilidades comunicativas e de que essa é uma das competências mais valorizadas no relacionamento social e na vida corporativa.
Não se deixe abater nas primeiras dificuldades: é inteiramente possível aperfeiçoar em pouco tempo sua própria maneira de se expressar.
Antes de começar a falar, saiba qual é o assunto e o objetivo do evento. Para tanto, descubra o que levou os ouvintes àquela reunião. Cumprimente os ouvintes de acordo com a formalidade da circunstância.
“Senhoras e senhores”, “olá, pessoal” ou “bom dia/boa tarde/boa noite a todos” quase sempre serão suficientes. A seguir, agradeça o convite para falar ali e explique como a plateia pode se beneficiar com sua apresentação.
Com apenas uma ou duas frases, descreva o assunto de que vai tratar, esclarecendo qual é o problema e fazendo um histórico ou uma retrospectiva do tema em questão. Se, nesse momento, você levantou um problema, então não deixe de apresentar a solução.
Se você iniciou sua intervenção fazendo referências ao passado, fale do momento atual. Aqui vale usar exemplos, estatísticas e pesquisas como reforço de argumentação. Para ilustrar, conte uma história e, se for necessário, refute as objeções.
Para concluir, é interessante pedir a reflexão ou a ação dos ouvintes, bem como solicitar que expressem suas opiniões.
Siga o roteiro abaixo se for convidado, de surpresa, a falar quando já estiver no local do evento:
Para ter sucesso na comunicação é indispensável conhecer o assunto e demonstrar domínio do tema a ser apresentado. Quanto mais conhecimento tiver sobre a matéria que irá expor, maiores serão sua segurança e sua desenvoltura.
Uma vez que você domina o assunto, certifique-se de percorrer os seguintes passos:
Se você for convidado a falar em público e ficar inseguro para montar sua apresentação, saiba que isso ocorre até com oradores experientes. Siga o roteiro proposto e constate como é simples elaborar apresentações em pouco tempo.
Estas sugestões são cruciais, sobretudo para quem só conta com pouco tempo de preparação. As mesmas recomendações valem para a redação de textos:
Você tem um tema para desenvolver e não sabe por onde começar. O cursor pisca na tela, mas suas ideias não aparecem. Essa é uma situação comum: ocorre todos os dias com várias pessoas dentro ou fora da vida corporativa.
Para quem precisa organizar a mensagem, cada segundo é muito tempo perdido. Veja algumas dicas simples para planejar suas apresentações de forma rápida e eficiente:
A melhor técnica para falar em público é aquela com a qual você se sente mais à vontade. Há oradores que preferem se apoiar em anotações. Outros se sentem mais livres quando memorizam alguns tópicos. E não são poucos os que gostam de decorar os discursos.
Para escolher a técnica mais adequada ao seu estilo, às suas necessidades e à circunstância da apresentação, experimente todas as técnicas que puder e escolha a que julgar mais conveniente.
Olhe para as anotações como se estivesse pensando, sem se precipitar. Leia a frase e depois comente, amplie, discorra. Ao terminar o comentário, leia a frase seguinte e faça outras observações e considerações.
Você se sentirá seguro com o apoio das anotações e livre para desenvolver o raciocínio diante dos ouvintes. Procure segurar as folhas com anotações na altura da cintura.
Mesmo que decorar a fala seja considerada a pior de todas as técnicas de apresentação, se você tiver facilidade para memorizar, capacidade de interpretação e jogo de cintura para contornar algum esquecimento, não haverá nenhum problema em recorrer a esse artifício.
Além disso, empregar recursos visuais na medida certa também podem servir de apoio.
Se tiver de apresentar uma proposta na reunião da empresa ou em uma negociação com clientes ou fornecedores, além dos argumentos que terá à disposição para apoiar sua causa, você precisará se preparar para afastar as resistências dos ouvintes.
Estes são alguns pontos que podem tornar sua apresentação vitoriosa:
Se você é um profissional que de vez em quando precisa falar em público – seja em reuniões dentro da empresa, seja em ambientes externos quando em contato com clientes, fornecedores, investidores ou sindicalistas – e não se sente confortável diante da plateia, aprenda, em pouco tempo, como contornar esses instantes difíceis.
Como os primeiros momentos da apresentação são os mais desafiadores, saiba o que dizer no início. Leve um roteiro escrito como apoio. Mesmo que não sejam utilizadas, as anotações deixarão você mais seguro.
Para que o tremor das mãos não seja percebido pelos ouvintes, imprima seu discurso em uma folha mais encorpada. Não tenha pressa para começar. Inicie falando devagar e com volume de voz mais baixo até se sentir mais confiante.
Se estiver muito nervoso, no princípio apoie as mãos na mesa ou no encosto da cadeira. Converse com colegas de trabalho ou amigos sobre o que pretende apresentar e prepare-se durante o máximo de tempo possível.
A despeito do fato de que alguns gestos desaconselháveis podem ser usados em certas circunstâncias, você deve, em termos gerais, evitar a falta e o excesso de gesticulação. Entre essas duas atitudes desaconselháveis, prefira a falta ao excesso.
Na maioria das situações, é recomendável evitar falar com as mãos nos bolsos, com os braços nas costas ou cruzados na frente do corpo. Evite também fazer gestos abaixo da linha da cintura ou acima da cabeça.
Procure não deixar as pernas muito abertas, para não tirar a elegância, ou fechadas demais, para não comprometer o equilíbrio. Cuidado para não se apresentar com a cabeça baixa, para não demonstrar excesso de humildade ou com ela muito levantada, olhando por cima, para não passar ideia de arrogância.
Para interagir com os ouvintes, alguns palestrantes têm usado táticas de comunicação que mais parecem instrumentos de tortura. Com a intenção de melhorar o resultado de suas apresentações, fazem perguntas de forma tão grosseira que deixam plateias inteiras com os nervos à flor da pele.
Inversamente, uma atitude simpática mostra preocupação e respeito para com a imagem das pessoas, motiva os outros ouvintes a participarem com respostas e sugestões e produz um ambiente mais favorável e útil ao sucesso de sua apresentação. Para atingir esse objetivo:
Um evento com vários palestrantes que falam sobre o mesmo tema exige alguns cuidados. Para não ser apanhado de surpresa, siga estas orientações:
Se você tiver de falar em uma convenção de vendas para uma plateia de 500 vendedores, em um hotel à beira-mar, e tentar passar uma mensagem com conteúdo profundo do princípio ao fim, suas chances de fracasso serão de 10 em 10.
Se, por outro lado, em uma reunião para explicar resultados e definir o planejamento estratégico para o ano seguinte, diante de meia dúzia de conselheiros, passar o tempo todo contando piadinhas e histórias engraçadas, suas chances de fracasso talvez diminuam um pouco. Possivelmente, serão de 11 em 10.
Essas hipóteses extremas são para mostrar que o resultado de uma apresentação depende de como você adapta a maneira de falar à circunstância, ao contexto e, principalmente, às características dos ouvintes.
Nas duas hipóteses, você deve ter a preocupação de deixar uma mensagem importante, mas a maneira de falar precisa ser adequada ao tipo de evento em que irá se apresentar.
Descubra o que você sabe fazer de melhor e use em suas apresentações. Você sabe contar piadas ou histórias interessantes? Sabe fazer imitações? Leve para os ouvintes essas habilidades. Esse é o espetáculo de que a sua apresentação precisa para ser bem-sucedida.
Pratique contar histórias interessantes para amigos e familiares. Essas situações são as mais adequadas para ensaiar esses ingredientes espetaculares. Se funcionar nos ambientes mais íntimos, também poderá dar resultado diante dos ouvintes.
Saiba dosar o show de acordo com o tipo de plateia que terá pela frente. Quanto mais numeroso e inculto o público, mais espetacular poderá ser a apresentação. Quanto menor e mais instruído o público, mais moderado deverá ser o espetáculo.
Embora não haja dúvida sobre a importância do silêncio e da relevância de saber escutar, a vida não costuma premiar quem só escuta e se cala.
Dependendo das funções que exerce ou pretende exercer, as pessoas não esperam que você entre mudo e saia calado, por exemplo, de uma reunião importante. Há expectativa de que você diga algo. E algo relevante.
Mesmo que não tenha nada a dizer, ouça atentamente o que estão debatendo e faça algum comentário a respeito dos temas em discussão. Dessa forma, sem ficar quieto quando deveria se manifestar, você se mostrará interessado e participativo.
O segredo está em saber o instante mais propício para ouvir e para falar. Se você aprender a falar na hora certa e souber escutar e ficar em silêncio no momento apropriado, encontrará o equilíbrio de que precisa para se relacionar e se comunicar bem com as pessoas.
Portanto, vá para a reunião ou para a apresentação sabendo que ouvir é tão fundamental quanto falar.
A apresentação de um subordinado para o chefe tem suas peculiaridades. O chefe não costuma tolerar enrolação e exige objetividade. Essa história de esticar a exposição com excesso de detalhes pode não dar bom resultado. Especialmente se entrarem em jogo os recursos visuais.
Sendo assim, só os utilize quando quiser destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio pelos interlocutores e permitir que as informações sejam lembradas por mais tempo.
Esteja preparado para falar sem recursos visuais caso tenha algum problema com a projeção e seja objetivo, especialmente em apresentações para superiores hierárquicos.
Durante as apresentações, evite ficar olhando para a tela o tempo todo, de costas para os ouvintes. Avise o que vai projetar, projete, olhe para a tela, faça um breve comentário e, fitando os ouvintes, explique com naturalidade as informações projetadas.
Para produzir um bom visual use a regra do 7 por 7: no máximo 7 palavras por linha e 7 linhas por projeção.
Embora os aspectos estéticos relacionados à voz, ao vocabulário e à expressão corporal sejam os mesmos, a forma de transmitir a mensagem tem características diversas e peculiares quando é o chefe que se dirige a um grupo de subordinados.
O respeito, no entanto, deve ser o mesmo em todas as circunstâncias. Assim como, em público, o subordinado não deve contrariar gratuitamente a opinião do chefe, o chefe precisa tomar cuidado para não repreender o subordinado na frente dos outros funcionários, preferindo ter uma conversa particular.
Se você for um funcionário, ainda que o chefe afirme não se incomodar em ser criticado em público, resista. É quase certo que ele não está sendo sincero.
Procure sempre a técnica mais apropriada para cada situação. Não é adequado, por exemplo, o chefe convocar uma reunião e iniciar agradecendo a presença de todos. É mais coerente valorizar o fato de todos terem chegado no horário.
Da mesma forma, não é apropriado o presidente da empresa prometer brevidade aos subordinados. Neste caso, é preferível dizer que passará ao grupo apenas algumas informações para esclarecer bem a questão.
Por melhor que seja a técnica, o primordial é analisar a necessidade de adaptá-la a cada circunstância específica.
As histórias ajudam a ilustrar mensagens. Além de facilitar o entendimento dos ouvintes, tornam a apresentação mais leve, arejada e atraente. Para evitar que esse recurso valioso se volte contra a sua apresentação, você deve:
Pense na possibilidade de falar sem o apoio de recursos visuais. Observe os bons palestrantes que falam sem o apoio desses recursos.
Você vai constatar que para substituir o show das projeções eles usam com mais ênfase o humor, as histórias, as novidades, a interpretação espetacular, as pausas expressivas e a movimentação física.
Tente, a partir de hoje, começar falando sem elementos visuais em apresentações curtas. No início, apenas reduza a quantidade de aparatos visuais. Não encare essa decisão como tudo ou nada.
Você pode manter uma boa interação com os ouvintes e obter ótimos resultados apenas reduzindo a quantidade de telas. Só elimine totalmente os recursos visuais quando tiver certeza de que seu desempenho pode substituir o espetáculo das projeções. Descubra e aperfeiçoe o que você sabe fazer de melhor para cativar o público.
Conte logo no início o resultado da sua apresentação. Essa é uma atitude importante para demonstrar que deseja mesmo ser objetivo. Use histórias verdadeiras da vida corporativa para ilustrar o que você diz.
Exemplos extraídos da própria atividade e dos negócios reforçam a linha de argumentação, dão objetividade e ajudam a esclarecer a mensagem. Logo no início prometa ser breve. E procure cumprir esta promessa.
Mesmo que não haja resistência dos ouvintes, eles gostam de saber que a apresentação não consumirá muito tempo, portanto, não inclua informações desnecessárias só para mostrar conhecimento.
Seja breve, mas não se preocupe apenas em falar pouco. Ser objetivo não significa necessariamente falar pouco, mas sim falar tudo o que for preciso para conquistar, no menor tempo possível, o que deseja.
Para ser bom de papo, você pode seguir seis regras bastante simples:
Estabelecer contato com gente importante é difícil. Essas pessoas são muito ocupadas e vivem cercadas de secretárias e assistentes que atuam como verdadeiros cães de guarda.
O mais complicado da história é que, se você tiver algum negócio de peso para resolver, só elas poderão decidir.
Por isso, um contato inesperado fora do quartel-general onde os mandachuvas costumam se alojar pode significar a solução de meses de tentativas malsucedidas. Tudo fica muito simples na teoria, não é? É fácil dizer “vá lá e fale com a fera”.
Entretanto, quando chega a hora de enfrentar o dragão, é preciso ter peito. Diria mais, peito e técnica.
Se você conseguir iniciar, desenvolver e concluir uma conversa agradável, simpática e cativante dentro do elevador, estará apto a falar com quem quer que seja dentro de um avião, no saguão de um aeroporto, em um restaurante ou na fila do cinema para, assim, atingir seus objetivos.
Confira como proceder para transmitir em pouco tempo uma mensagem completa:
Obtenha todas as informações que puder sobre os ouvintes. Você pode levantar esses dados com antecedência ou pouco antes da apresentação, perguntando ao organizador do evento.
Planeje suas apresentações de acordo com a plateia. Se o público for predominantemente jovem, fale do futuro, de planos, de desafios. Se for predominantemente idoso, fale do passado, de experiências que possam ter vivido.
Não trate assuntos com profundidade se os ouvintes forem leigos na matéria. Da mesma forma, não aborde o assunto superficialmente se a plateia for constituída de especialistas.
Às vezes há necessidade de fazer adaptações de acordo com as reações e as características não previstas dos ouvintes. Por mais bem planejada que seja uma apresentação, quase sempre será preciso efetuar mudanças no plano inicial.
Elimine o gerundismo da sua comunicação, pois há formas mais elegantes de se expressar. Afaste os “né?”, “tá?”, “ok?” e outros vícios do final das frases. Combata também o vício de dizer “ããããã”, “ééééé” nas pausas. Para isso, é preciso esperar em silêncio até que a palavra surja.
Evite ainda o excesso de “então” e “na verdade”. Cuidado com alguns modismos que chegam e se instalam, sem cerimônia, na comunicação. É o caso do irritante “tipo assim”. É ainda mais desagradável quando utilizado por adultos que lançam mão desses artifícios para parecerem mais jovens.
Porém, não é proibido usar “né?”, “tá?”, “na verdade”, “então” e outros, desde que sem exagero e dentro do contexto da comunicação.
Conjugue diversos aspectos da comunicação para ser bem-sucedido. É importante haver harmonia entre voz, vocabulário, expressão corporal, conteúdo e organização do raciocínio.
Sua voz precisa ter personalidade, mesmo que ela não seja muito bonita. Fale num bom volume, pronuncie bem as palavras e mantenha um ritmo agradável, alternando o volume da voz e a velocidade da fala.
Tenha um vocabulário amplo, para dar fluência à fala. Evite palavrões, gírias e os vícios como “tá?” e “né?”. Não se preocupe em falar com termos incomuns. Reserve o palavreado técnico apenas para falar com quem atue na mesma atividade.
Procure gesticular de forma moderada. Lembre-se de que é melhor a falta que o excesso. Por fim, procure ser simpático e manter o semblante expressivo. Se o momento permitir, sorria.
Você sabia que, se as pessoas não estiverem prestando atenção em suas palavras, provavelmente a culpa é sua? Salvo uma ou outra exceção, não existe ouvinte desinteressado, mas orador desinteressante.
Use em público as mesmas habilidades que o tornam interessante diante dos amigos. Observe como agem os camelôs para reunir todas aquelas pessoas ao redor deles e vender os produtos que desejam.
Aperfeiçoe o que já sabe fazer para dar um espetáculo ainda melhor. Talvez algumas competências estejam latentes, esperando uma oportunidade para serem utilizadas e melhoradas.
Seja ousado e não tenha receio de tornar sua apresentação leve e atraente. Esse teste deve ser feito em ambientes que não apresentem tantos riscos, como no relacionamento com amigos e familiares. Se der certo nesses locais de convivência mais íntima e informal, provavelmente dará certo também diante do público.
Use o tom de voz para demonstrar que está finalizando. Para encerrar, você pode aumentar o volume da voz e a velocidade da fala, ou, ao contrário, o que é ainda mais comum, diminuir o volume da voz e a velocidade da fala.
Evite encerrar com expressões batidas como “era isso que eu tinha para dizer”. São frases vazias, inconsistentes, que tiram o brilho da apresentação. Se sentir certa inconsistência na hora de encerrar, use estas palavras e expressões que levam naturalmente à conclusão: “assim sendo”, “espero que”, “dessa forma”, “com isso”, “portanto”.
Para encerrar, utilize um ou alguns destes recursos: instigue uma reflexão, use uma citação ou uma frase poética, peça alguma ação, elogie com sinceridade os ouvintes, aproveite um fato bem-humorado, provoque arrebatamento.
E mesmo que não tenha ido muito bem, não revele no final seu descontentamento à plateia.
Para garantir que os ensinamentos dos nossos autores possam ser convertidos em uma apresentação de sucesso, tome esses dois cuidados básicos e tão importantes: não estabeleça confrontos desnecessários com os ouvintes e avalie as resistências que terá pela frente. São precauções simples, mas que não podem ser negligenciadas.
Assim, se perceber que um dos ouvintes se mostra contrariado, não tente digladiar com ele nesse momento. Não é hora de duelar. Não enfrente o olhar adverso; olhe-o rapidamente e dê atenção ao restante da plateia.
Agindo assim, você não se escravizará a uma pessoa, tentando fazê-la mudar o comportamento resistente, nem correrá o risco de não dar atenção aos outros ouvintes, que, sem dúvida, esperam que você os considere olhando também na direção deles.
Mas fique atento para não fitar apenas o ouvinte que se mostra amistoso. Por causa da insegurança natural de falar em público, de maneira geral nos voltamos para aquele que nos dá retorno positivo, balançando afirmativamente a cabeça. Também nesse caso devemos continuar olhando para todos na plateia.
Leia também o microbook “Manual de Persuasão do FBI” e conheça diversas ferramentas para começar, manter e melhorar sua capacidade de persuadir as pessoas a fazerem o que você deseja.
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Reinaldo Polito é um escritor e colunista brasileiro. Publicou 22 obras e foi coautor de inúmeras outras (totalizando 30 livros escritos), escreve sobre a "arte de falar em público". Atualmente é Presidente e ocupa a cadeira número 3 da Academia Paulista de Educação e a cadeira número 36 da Academia Araraquarense de Letras. Em 1975, ingressou no Curso de Comunicação Verbal da escola de oratória de Oswaldo Melantonio, do qual tornou-se assistente após o término do curso. Mais tarde, Polito passou a atuar como professor... (Leia mais)
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